Indústria Cultural
INDÚSTRIA CULTURAL: REVISANDO ADORNO E HORKHEIMER
Alda Cristina Silva da Costa e outros.
A indústria cultural pode ser definida como o conjunto de meios de comunicação como, o cinema, o rádio, a televisão, os jornais e as revistas, que formam um sistema poderoso para gerar lucros e por serem mais acessíveis às massas, exercem um tipo de manipulação e controle social, ou seja, ela não só edifica a mercantilização da cultura, como também é legitimada pela demanda desses produtos.
A tecnologia da montagem e do efeito e o realismo exagerado faz com que o cinema ande muito rápido para permitir reflexão do seu espectador, fazendo com que o indivíduo passe a se integrar à multidão, por outro lado, o rádio enquanto comando aberto e de longo alcance passou a ser o instrumento que coloca o discurso como verdadeiro e absoluto às massas.
E s s e s p r o d u t o s p a s s a r a m p o r u m a hierarquização quanto à qualidade, no sentido de privilegiar uma quantificação dos procedimentos da indústria cultural, não há uma preocupação exata com seu conteúdo, mas com o registro estatístico dos consumidores.
E s s e s p r o d u t o s p a s s a r a m p o r u m a hierarquização quanto à qualidade, no sentido de privilegiar uma quantificação dos procedimentos da indústria cultural, não há uma preocupação exata com seu conteúdo, mas com o registro estatístico dos consumidores.
O filme sonoro e a televisão podem criar a ilusão de um mundo que não é o que a nossa consciência espontaneamente pode perceber, mas uma realidade cinematográfica que interessa ao sistema econômico e político no qual se insere a indústria cultural. Pela cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta destrói, fragmenta-o em sua subjetividade para dar lugar a razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida a instrumentalidade.
De acordo com a interpretação de Adorno, no sistema capitalista a indústria cultural cria e impõe métodos de reprodução de bens, que são
padronizados para satisfazer necessidades que são
vistas como iguais. O poder econômico dos mais
fortes é o próprio poder da racionalidade técnica p
redominando numa sociedade alienada de si
mesma. Dentro desta relação de poder e
dominação os monopólios culturais são vistos por
Adorno como fracos e dependentes, dando por
fim razão aos verdadeiros donos do poder para
que a sua esfera na sociedade de massa não seja
submetida a uma série de expurgos (apurações).
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