segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cultura de massas...






Indústria Cultural



INDÚSTRIA CULTURAL: REVISANDO ADORNO E HORKHEIMER
Alda Cristina Silva da Costa e outros.


A indústria cultural pode ser definida como o conjunto de meios de comunicação como, o cinema, o rádio, a televisão, os jornais e as revistas, que formam um sistema poderoso para gerar lucros e por serem mais acessíveis às massas, exercem um tipo de manipulação e controle social, ou seja, ela não só edifica a mercantilização da cultura, como também é legitimada pela demanda desses produtos.

A tecnologia da montagem e do efeito e o realismo exagerado faz com que o cinema ande muito rápido para permitir reflexão do seu espectador, fazendo com que o indivíduo passe a se integrar à multidão, por outro lado, o rádio enquanto comando aberto e de longo alcance passou a ser o instrumento que coloca o discurso como verdadeiro e absoluto às massas.


E s s e s   p r o d u t o s   p a s s a r a m   p o r   u m a hierarquização quanto à qualidade, no sentido de privilegiar uma quantificação dos procedimentos da indústria cultural,  não há uma preocupação exata com seu conteúdo, mas com o registro estatístico dos consumidores.

O filme sonoro e a televisão podem criar a ilusão de um mundo que não é o que a nossa consciência espontaneamente pode perceber, mas uma realidade cinematográfica que interessa ao sistema econômico e político no qual se insere a indústria cultural. Pela cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta destrói, fragmenta-o em sua subjetividade para dar lugar a razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida a instrumentalidade.

De acordo com a interpretação de Adorno, no sistema capitalista a indústria cultural cria e impõe métodos de reprodução de bens, que são
padronizados para satisfazer necessidades que são 
vistas como iguais. O poder econômico dos mais 
fortes é o próprio poder da racionalidade técnica p
redominando numa sociedade alienada de si 
mesma. Dentro desta relação de poder e 
dominação os monopólios culturais são vistos por 
Adorno como fracos e dependentes, dando por 
fim razão aos verdadeiros donos do poder para 
que a sua esfera na sociedade de massa não seja 
submetida a uma série de expurgos (apurações).






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